Gente,
Essa é nossa"última" postagem. Precisamos concluir nosso trabalho e dizer a que conclusão chegamos e o que aprendemos com essa atividade.
Ah, com muito carinho e criatividade aprendemos que somos um povo pra lá de criativo, que sempre dá um "jeitim " pra tudo. Vimos que o famoso jeitinho brasileiro pode ser para o lado bom quanto para o lado ruim. Vimos que pelo lado bom a criatividade corre solta na veia do povo brasileiro.
vimos também que esse tema rende é pano pra manga pra ser trabalhado em sala de aula. Em nossa postagem anterior demos exemplos e sugestões de como utilizar e em quais disciplinas.
É do nosso "jeitim" tentamos alegrar cada um de vocês com nossas postagem.
Isso é um até logo, sempre que acharmos novidades, acreditem, passaremos por aqui.
Um grande abraço,
Equipe De que Jeitim?
De que Jeitim?
terça-feira, 28 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Como articular o tema em sala de aula
Boa tarde!
Hoje estamos aqui para postar sobre um dos questionamentos do nosso roteiro: quais as disciplinas que podemos trabalhar o nosso tema?
Pensamos em três disciplinas:
* Língua Portuguesa - Trabalhando os cartazes que acharmos mais criativos, corrigir os cartazes que possuem erros ortográficos, fazer um concurso de cartazes em sala de aula, etc;
* Geografia - Estudar os características de cada região abordada. Exemplo: o jeito nordestino de falar. Estudar a região nordeste, suas características e particularidades.
* História - Pesquisar a origem do "Jeitinho Brasileiro", as consequências dessa prática, a história de cada região abordada.
O tema em si é extremamente rico e possibilita inúmeras abordagens e trabalhos.
Sejam criativos! Explorem e se divirtam com o nosso "jeitim"
Hoje estamos aqui para postar sobre um dos questionamentos do nosso roteiro: quais as disciplinas que podemos trabalhar o nosso tema?
Pensamos em três disciplinas:
* Língua Portuguesa - Trabalhando os cartazes que acharmos mais criativos, corrigir os cartazes que possuem erros ortográficos, fazer um concurso de cartazes em sala de aula, etc;
* Geografia - Estudar os características de cada região abordada. Exemplo: o jeito nordestino de falar. Estudar a região nordeste, suas características e particularidades.
* História - Pesquisar a origem do "Jeitinho Brasileiro", as consequências dessa prática, a história de cada região abordada.
O tema em si é extremamente rico e possibilita inúmeras abordagens e trabalhos.
Sejam criativos! Explorem e se divirtam com o nosso "jeitim"
quinta-feira, 23 de maio de 2013
O jeitinho brasileiro dos mecânicos
Olhem como alguns mecânicos dão
um jeitinho brasileiro para trabalhar. Já viram uma pia virar bacia de lavar
peças de carro ou a pia se transformar em uma churrasqueira? E que também
utilizam para fazer churrasco quando estão estressados com os clientes. No
banco a peça redonda é a original, já a de boca é uma adaptação que faz o mesmo
efeito, essa peça remove o articulador de direção no carro de passeio. Logo a
seguir, temos uma caixa de ferramentas presa à parede com muitos pregos, e por
fim temos uma banheira de tomar banho da idade da pedra, que é utilizada para
testar furos de pneus e foi comprada no Ferro Velho por 50 reais. Esperamos que se divirtam com o jeitinho do
brasileiro mecânico!!!
segunda-feira, 20 de maio de 2013
O jeito nordestino de falar…
Quanta criatividade!!!!!
É um verdadeiro dialeto.
Mas, quem fala igual???
O Brasil por possuir uma extensão territorial imensa, tem regiões diferentes. Seja no clima, que por sua vez produz flora e faunas diferentes; seja na cultura, oferecendo costumes, tipos físicos e comidas diferenciadas e também na fala. Cada região tem seu sotaque, dialeto ou gírias.
E isto não é POBREZA e sim RIQUEZA!!
Assim como o gaúcho, o mineiro, o paraense e todos os outros; o nordestino tem sua forma peculiar de se expressar.
Valorize sua terra! Valorize seu povo!
Se é miúdo é pixototinho
Se é pequeno é cotôco.
Se é alto é galalau.
Se é franzino é xôxo.
Tudo que é bom é massa.
Tudo que é ruim é peba.
Rir dos outros é mangar.
O bobo se chama leso.
E o medroso chama frouxo.
Tá torto é tronxo.
Vai sair diz vou chegar.
Dar a volta é arrodeio.
Se é longe é o fim do mundo.
Dinheiro é bufunfa.
Cabra sem dinheiro é liso.
Pernilongo é muriçoca.
Chicote se chama peia.
Quem entra sem licença emburaca.
Sinal de espanto é – vôte!!
Se tá folgado tá foló.
Quem tem sorte é cagado.
Quem dá furo é fulêro.
Sujeira de olho é remela ou argueiro.
Gente insistente é pegajosa.
Agonia é aperreio ou gastura.
Meleca se chama catôta.
Gases se chamam bufa.
Catinga de suor é inhaca.
Mancha de pancada é roncha.
Palhaçada é munganga.
Desarrumado é malamanhado.
Pessoa triste é borocoxô.
E então é iapôis.
Pois sim é não concordo.
Pois não é estou as ordens.
Correr atrás de alguém é dar carreira.
Passear é bater perna.
Fofoca é resenha.
Estouro se chama pipôco.
Confusão é rolo.
Travessura é presepada.
Gente complicada é nó cego.
Paquerar é se inxerir.
Distraído é aluado.
(Desconheço o autor!)
Fonte:
segunda-feira, 13 de maio de 2013
O que os olhos veem, a boca ri, kkkkk
Boa tarde galera,
Falamos sobre o jeitinho brasileiro no bom e no mau sentido.
Postamos até sugestões de nomes criativos!
Agora queremos que vocês vejam o tamanho da criatividade do nosso povo através de imagens!
Vamos postar algumas fotos e tenho certeza que em algum momento você vai dar uma risadinha em alguma, rsrsrsrsrsrs
Falamos sobre o jeitinho brasileiro no bom e no mau sentido.
Postamos até sugestões de nomes criativos!
Agora queremos que vocês vejam o tamanho da criatividade do nosso povo através de imagens!
Vamos postar algumas fotos e tenho certeza que em algum momento você vai dar uma risadinha em alguma, rsrsrsrsrsrs
sexta-feira, 10 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
O que é o jeitinho brasileiro?
Zé Carioca, personagem simbolizando a malandragem brasileira
O Brasil é o país do “jeitinho.” Somos
famosos mundialmente por “dar um jeitinho para tudo” e pela nossa
malandragem. O potencial brasileiro para a improvisação e para a
criatividade, características centrais do jeitinho, é ao mesmo tempo
algo que podemos sentir orgulho e vergonha, pois ao mesmo tempo que o
jeitinho se refere a uma habilidade refinada para a resolução criativa
de problemas, também se refere à nossa capacidade engenhosa de agir
corruptamente para obter benefícios pessoais de maneira criativa.
Nas sociedades chinesas, é comum se observar um construto cultural semelhante ao jeitinho, o guanxi.
O guanxi também é uma estratégia usada cotidianamente para a resolução
de problemas, mas se diferencia do jeitinho em diversos aspectos,
principalmente porque o jeitinho não envolve relações previamente
existentes entre as pessoas ou a ação de qualquer mecanismo de
reciprocidade, como é o caso do guanxi.
O jeitinho pode ser entendido como um
tipo de ação visando obter benefício próprio ou a resolução de um
problema prático, fazendo uso de criatividade, cordialidade, engano e
outros processos sociais [1]. Tanto na antropologia quanto na
sociologia, o fenômeno do jeitinho brasileiro têm sido muito estudado e
enfatizado como um aspecto central da identidade cultural brasileira. O
símbolo do malandro, ilustrado pelo personagem de desenho Zé Carioca na imagem acima, captura a essência deste modo flexível, porém muitas vezes prejudicial a terceiros, de navegar socialmente.
Um problema enfrentado nas áreas que
tradicionalmente estudam o jeitinho é no seu próprio significado, pois
diversas definições costumaram capturar diferentes aspectos do jeitinho
sem fazer referência aos outros aspectos. Foi visando compreender de
maneira mais sistemática o jeitinho brasileiro que um grupo de
pesquisadores, incluindo vários brasileiros, publicou este ano um artigo
no Personality and Social Psychology Bulletin [1].
A separação destas três dimensões é útil
na medida em que estas dimensões se relacionam de maneira diferenciada
com outras variáveis psicológicas, e este foi um aspecto investigado em
um dos estudos da pesquisa. Este segundo estudo avaliou a relação entre o
jeitinho e outras variáveis psicológicas conhecidas, como a orientação
de dominância social, as atitudes morais e a percepção subjetiva e
intersubjetiva de normais sociais. A relação entre moralidade e
jeitinho é especialmente curiosa, pois alguns autores afirmam que a
prática generalizada do jeitinho cria condições para o estabelecimento
de um clima de cinismo e delinquência para julgar moralmente as ações
dos outros [1], além de modificar a maneira como atos morais são
julgados pelas pessoas. Nessa linha pensamento, os atos passariam a ser
mais julgados comparativamente a outros atos morais severos, e sendo
menos julgados por si mesmos.
Ou seja, a prática do jeitinho nos
encaminharia, ao longo do tempo, a julgar ações como estacionar em local
proibido ou furar uma fila como menos erradas ou merecedoras de punição
do que as ações de políticos corruptos, por exemplo, obtendo assim uma
“justificativa” para ações individuais que seriam muito mais amenas.
Em suma, a partir dos dados desta
pesquisa, o conceito de jeitinho brasileiro pode ser compreendido de
maneira mais clara e abrangente como uma estratégia geral de resolução
de problemas, gerados a partir de hierarquias e instituições
ineficientes, que envolve a criatividade, a corrupção ou a quebra de
normas sociais, comumente visando um benefício pessoal. Os dados desta
pesquisa apoiam a tese de que o jeitinho é um construto cultural
particular e complexo que se diferencia em aspectos cruciais de outros
construtos, como o guanxi, por exemplo. Ao mesmo tempo que o jeitinho
tem um caráter altamente adaptativo, pois se refere à flexibilidade
cognitiva dos indivíduos na resolução de problemas, ele também mostra
nossa o lado escuro da nossa criatividade para obter recursos de maneira
ilícita – que o digam as cuecas dos políticos envolvidos no mensalão. A
propósito, outro trabalho recente investigou este “lado escuro” da
criatividade [2], mas isso é uma história para outro dia!
Referências:
[1]
Ferreira MC, Fischer R, Porto JB, Pilati R, & Milfont TL (2012).
Unraveling the mystery of Brazilian jeitinho: A cultural exploration of
social norms. Personality & Social Psychology Bulletin, 38 (3), 331-44 PMID: 22143307
[2]Gino F, & Ariely D (2012). The dark side of creativity: Original thinkers can be more dishonest. Journal of Personality and Social Psychology, 102 (3), 445-59 PMID: 22121888
Assinar:
Postagens (Atom)